segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Tabela de avaliação feira de conhecimento 2014

Professores, para facilitar nossa vida, fiz uma tabela para processar os dados obtidos pelo questionário, dessa forma, a medida que os dados são inseridos, as médias já vão sendo calculadas.

Link para acessar o questionário, aqui.

Link para acessar a tabela, aqui.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Adequação curricular de Empreendedorismo e Gestão do 2º ano

Para recuperar o conteúdo das três disciplinas de Empreendedorismo e Gestão do 2º ano, faça os cursos gratuitos da plataforma IPED e imprima os certificados:

Como elaborar um contrato, aqui.

Gestão de conflitos, aqui.

Contabilidade, aqui.

Atendimento online, aqui.

Adequação curricular do 2º ano de TI

Para realizar as atividades de adequação curricular das cinco disciplinas de Tecnologia da informação referentes ao 2º ano, faça os cursos gratuitos referentes aos tópicos abaixo e imprima os certificados.

Planilhas de Cálculo, aqui

Sociedade da Informação aqui.

Ferramentas de Interner aqui.

Tópicos especiais; atendimento online, aqui.

Adequação TI do 1º ano

Para realizar as atividades de adequação curricular referentes às três disciplinas do 1º ano de Tecnologia da Informação, clique aqui.

Meio Ambiente e Recursos Naturais 1º ano



Para realizar as tarefas de adequação curricular referentes às três disciplinas de Meio Ambiente e Recursos Naturais do 1º ano, clique aqui.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Adequação Recursos Naturais 2º ano:Problemática Socioambiental II

Assista o vídeo abaixo sobre a química do solo:


Agora leia uma entrevista com o professor José Juliano de Carvalho sobre o uso de agrotóxicos:


Agora, reflita e escreva uma dissertação sobre os efeitos do agrotóxico para a vida do solo e como isso pode afetar a produtividade do solo. Para organizar o texto, lembre-se faça uma introdução com o tema, depois faça o desenvolvimento explicando o problema e conclua com sua opinião sobre quais serão as consequências futuras desse uso.

Adequação Recursos Naturais 2º ano:Projetos de educação ambiental II

Assista o vídeo abaixo e observe a química da agronomia:



Faça de conta que você é um professor de química e planeje uma aula  para nossos colegas que moram na zona rural. Elabore o planejamento seguindo os itens abaixo:

Tema da aula:

Objetivo da aula:

Local onde será realizada a aula:

Materiais necessários:

Metodologia (Passo a passo da aula):


Adequação Recursos Naturais 2º ano:Conhecendo o solo

Disciplina: Conhecendo o solo

1.Veja pelos menos os primeiros 20 minutos do documentário para entender como a superfície do planeta foi formada:

https://www.youtube.com/watch?v=6eKH3btIUlo

2.Agora assista esse vídeo que esclarece os principais conceitos de formação e estrutura do solo:


3.Fixe o conhecimento com os exercícios aqui:




3. Veja  nos vídeos abaixo a vida do e no solo:


Exercícios final para entregar: Para finalizar a atividade, resuma os principais conceitos aprendidos aqui sobre solo, no final faça a experiência abaixo e explique "Por que fermenta e sai bolhas do solo?"



MATERIAIS:

- uma porção de solo da mata.
- um recipiente plástico
- água oxigenada20 volumes.

PROCEDIMENTO:

1° Passo: observe a terra e verifique se existe presença de microorganismo no solo.

2° Passo: coloque gotas de água oxigenada na amostra de solo.

3° Passo: Observe a reação solo e água oxigenada. Por que fermenta e sai bolhas do solo?

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Conteúdos Interdisciplinares do Noturno

Os conteúdos interdisciplinares me tiraram o sono: como iria trabalhar atividades extraclasse para turmas de alunos trabalhadores, que não tem tempo disponível para isso? Além disso, já conhecia a tentativa frustada das atividades complementares do noturno (aplicada quando o turno noturno é organizado com módulos aula de 40 minutos, os dez que "faltam" são repostos em forma de atividades extraclasse, denominados atividades complementares) que em nossa escolha não funcionaram direito.

Como previa, não deu outra: poucos professores do primeiro ano apareceram na reunião e o tema previsto transversal a "água na....", foi para o espaço. Com o tempo contra mim não tive muita escolha, fiz um projeto envolvendo Conteúdos Interdisciplinares e Conteúdos Práticos (confira aqui), já que na capacitação de 2012 foi dito que era possível coordenar os trabalhos.

O projeto Interdisciplinar desenvolvido consistia em um questionário interdisciplinar sobre a influência da água na nossa vida com questões reflexivas que integravam várias disciplinas e um cartaz que deveria ser realizado posteriormente sobre cada um dos temas abordados em cada uma das questões. Enquanto isso, os conteúdos práticos forma desenvolvidos como uma entrevista realizada pelos alunos na comunidade em
que moram sobre o saneamento básico (água tratada, lixo etc). O s alunos da TI deveriam desenvolver um relatório com base nos resultados da entrevista e os alunos do Gestão e Empreendedorismo deveriam desenvolver uma análise de oportunidades.



O resultado

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Em breve estarei atualizando os relatos com fotos e documentos.

Relatório dos conteúdos noturnos

Do cumprimento dos Conteúdos Interdisciplinares Aplicados e Conteúdos Práticos do Noturno

O cumprimento dos Conteúdos do noturno estão atrelados a disponibilidade de tempo e espaço dos alunos no contra turno. Como em sua maioria são alunos trabalhadores, a principal dificuldade para implementação dos conteúdos é encontrar alternativas para que estes alunos possam executar as atividades relativas a cada um dos conteúdos. Assim, a participação e envolvimento tanto de alunos quanto de professores o principal dificuldade enfrentada pela coordenação.
No que diz respeito aos Conteúdos Práticos, a principal dificuldade é marcar visitas técnicas e excursões, pois os alunos não podem faltar o emprego para viajar. Dessa forma, em nossa escola, era praticamente impossível usar as mesmas atividades da empregabilidade do diurno para o noturno. O que obrigou o coordenador a assumir a responsabilidade sobre os trabalhos e atividades dos Conteúdos Práticos, além da responsabilidade já regimentada sobre os registros, pois o professor não havia assumido essa disciplina e, portanto, não tinha obrigações com relação a ela.
No que diz respeito aos Conteúdos Interdisciplinares, o principal obstáculo é  envolver professores do CBC no projeto Reinventando, pois muitos apontam a dificuldade em construir projetos coletivos por conta própria, a desmotivação, desilusão e o receio com que a maioria dos docentes encaram os novos projetos criam um desconforto que impede o envolvimento espontâneo dos profissionais, obrigando dessa forma o coordenador a traçar estratégias como oficinas, para que tais projetos sejam efetivados.
A principal lição tirada da experiência desse ano é que o coordenador precisa intervir diretamente nas atividades dos Conteúdos Interdisciplinares e Práticos, em função tanto das necessidades dos alunos, tanto pelas necessidades dos professores.

Do modo como foram cumpridos os Conteúdos Interdisciplinares Aplicados e Conteúdos Práticos do Noturno

                A melhor forma de representar o modo como foram cumpridos os Conteúdos dos Noturno é “tentativa e erro”. A cada bimestre uma estratégia era usada e diante de seus resultados insatisfatórios, era substituída por outra até que conseguimos cumprir integralmente as orientações dadas.
No primeiro bimestre, a tentativa de reunir os professores do CBC e CBCe foi frustrada, pois descobriu-se uma enorme deficiência conceitual tanto sobre o que seja aula prática, interdisciplinaridade e, principalmente, construção coletiva de projetos. Por isso, a saída foi o a produção de um projeto, chamado “água para todo o lado” que envolvia tanto os conteúdos interdisciplinares, que consistiu em um questionário baseado em tema transversal - “água”- com perguntas que envolviam habilidades de todas as disciplinas, quanto os conteúdos práticos que envolviam a produção de trabalhos desenvolvendo as competências das empregabilidades, apresentação de um relatório digitado (TI) sobre a pesquisa feita na comunidade e um relatório de oportunidade de negócio para gestão e empreendedorismo.
No segundo bimestre, a coordenação em conjunto com os especialistas iniciaram um conjunto de reuniões pedagógicas com base na deficiência conceitual observada no primeiro bimestre, focando assim as reuniões de Cumprimento de Carga Horária em estudos de conceito de aula prática, interdisciplinaridade e outros. Novamente, não houve entrosamento entre os professores do CBC e CBCe para execução de um projeto, pois eles alegavam não perceber de que maneira poderiam ser relacionadas as disciplinas do CBC às das empregabilidades. Em função disso a coordenação do REM novamente interviu criando um projeto “minha escola é meu primeiro currículo” envolvendo os conteúdos interdisciplinares aos aplicados,  no qual cada professor deveria selecionar um texto que informasse sobre as aplicações práticas de sua  disciplina para o cotidiano e o trabalho. A partir de cada um desses textos, o aluno produzia um parágrafo argumentativo explicando qual era a contribuição de cada disciplina para a formação da sua “empregabilidade”, considerando-a como uma competência.  Aproveitando  os conhecimentos construídos foram elaborados, nos conteúdos práticos, um currículo com base nas habilidades e competências para o trabalho desenvolvidas pelas disciplinas do CBC. Os currículos individuais, geram posteriormente a produção um currículo só, que virou um cartaz exposto na reunião com a comunidade no Dia D.
No terceiro bimestre, tomamos a dificuldade de relacionar conteúdos e Habilidades do CBC e CBCe, construímos um projeto de feira de conhecimento para todo o ensino médio, finalmente conseguimos apresentar um projeto mais próximo daquele esboçado nas orientações do REM. Os projetos do primeiro ano do REM, precisavam relacionar obrigatoriamente uma disciplina do CBC ao CBCe que cursavam. A partir desse projeto, eles deveriam pesquisar sobre o assunto e apresentar uma palestra para os próprios colegas da escola, de uma turma do ensino fundamental e uma do ensino médio. A participação do coordenador do REM, nesse caso foi muito intensa, já que era preciso construir efetivamente e quase individualmente as relações entre os CBC e CBCe em conversar informais com um ou dois professores, dando ideias, sugerindo temas, formas de interação e apresentação do tema. Além de organizar toda a logística de apresentações de palestras que envolvia a organização de entrada e saída de aluno de um turno em outro na escola, montagem de recursos como Datashow, preparação de sala para encenação de teatro, por exemplo. Assim, conteúdos práticos e interdisciplinares não podiam mais ser dissociados, pois eram trabalhados simultaneamente no estudo para e produção da palestra.
Finalmente no quarto bimestre, dando continuidade ao projeto de feira de conhecimento, os alunos com base no mesmo tema estudado e apresentado, produziram recursos didáticos diferentes para a exposição propriamente dita para toda a comunidade. Novamente conteúdos práticos e interdisciplinares se fundiram dando origem um trabalho produtivo, no qual os alunos trabalhavam no horário do almoço e fins de semana, que originou maquetes e experimentos para serem expostos. Novamente, o coordenador atuou junto tanto dos professores quanto dos alunos na organização, orientação desses trabalhos, em pequenas e rápidas reuniões com cada um dos grupos.
                
Dos registros dos Conteúdos Interdisciplinares Aplicados e Conteúdos Práticos do Noturno


                Os registros das atividades seguem dois formatos: o diário de classe e o portfólio. No diário de classe, optamos por descrever suscintamente o projeto e registrar com uma presença ou falta a apresentação do trabalho que equivaleria ao total de horas do Conteúdo para um bimestre, por exemplo, para todos os alunos que apresentaram as palestras no terceiro bimestre foi dado como cumprido a carga horária tanto nos conteúdos interdisciplinares quanto nos conteúdo práticos. Para representar  a qualidade de conteúdo e forma dessa palestra foi usado o sistema de atribuição de notas por valores, tal como nas demais disciplinas. Já o portfólio traz uma cópia do projeto, um relato do coordenador do desenvolvimento das atividades e evidências das mesmas. 

ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO: FESTIVAL DE MÚSICA E ARTE 06/12/2013

Festival de Música e Arte – 06/12/2013


O festival foi uma iniciativa dos professores Eloisa Barbosa e Adailton Santos. Nele foram expostos os trabalhos artísticos desenvolvidos pelo professor com o ensino fundamental, entrega de certificado dos monitores, entre eles, os monitores do REM que trabalharam com a inclusão digital dos alunos do ensino fundamental do turno da tarde, Luan e Railpho. Também contamos com apresentação e dança e música dos alunos e ex-alunos da escola. 

Excursão ao Parque Vale dos Contos – Ouro Preto 12/12/2013 - Turmas 1º A, B, C e E

O Projeto Vale dos Contos é uma iniciativa única no âmbito cultural brasileiro. Promovida pela Prefeitura de Ouro Preto, em parceria com a Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Ouro Preto (ADOP), apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e patrocínio da Vale, a iniciativa prevê a realização de atividades gratuitas na área de arte, música, teatro, educação e saúde. O objetivo da ação é promover a reintegração do Parque dos Contos, construído em parceria com a Prefeitura Municipal, o espaço de lazer de 360 mil metros quadrados está situado em pleno centro histórico de Ouro Preto, entre a Igreja do Pilar, a Casa dos Contos e a Rodoviária, e recebeu um intenso tratamento paisagístico e a instalação de trilhas e espaços de receptivo (cantinas, quadras, praças, mirantes e auditórios). O Projeto aposta em três eixos básicos, Saúde, Cultura e Educação, responsável pela geração de aproximadamente 500 postos de trabalho diretos e indiretos, contribuindo ainda para o desenvolvimento econômico e social de Ouro Preto.

Objetivos: Conhecer um empreendimento na área de Meio Ambiente
Ampliar a visão sobre os serviços que podem ser oferecidos por um parque

Aprender sobre áreas de preservação

Reunião com os pais do 9º anos das E.E. Professor David Procópio e Monsenhor Rodolfo - 03/12/2013



O Objetivo principal da reunião era apresentar o projeto Reinventando o Ensino Médio aos pais dos futuros alunos de 1º ano, deixando-os a par do processo de escolha e desenvolvimento do projeto. Para isso a reunião foi aberta com o diretor, Edson Fontes, que expôs o Projeto como uma oportunidade de qualificação a mais para o jovem. Dando lugar posteriormente a fala da Coordenadora, Ana Carolina, que apresentou as empregabilidades e o processo de escolha e o aumenta na carga horária. Em seguida foi passada apalavra para a professora Maria Cristina que apresentou a proposta pedagógica, dando ênfase aos resultados conquistados neste ano de implantação. Para finalizar, a aluna do primeiro ano de Gestão e Empreendedorismo, Mariana, falou sobre o que aprendeu,  sobre as oportunidades que essa aprendizagem lhe forneceu e como esse conhecimento mudou sua vida e de sua família.  A o final, nos colamos a disposição dos pais e alunos para dúvidas. 

REUNIÃO COM A COMISSÃO DO PROEMI 20/11/2013

No dia 20 de novembro, às 17:00, na biblioteca da E. E. Professor David Procópio, foi realizada a reunião com os professores Débora Carmen de Freitas Mattos, Ewerton Renato Soares de Paiva, Antônio Júnior de Paula Carvalho, Eloisa Maria Barbosa de Paiva, Adailton Damião dos Santos, a coordenadora do projeto Reinventando o Ensino Médio Ana Carolina Fernandes Gonçalves, as especialistas Maria do Carmo Toledo, Flávia Lopes Singulano,  e o diretor Edson de Souza Fontes para traçar o plano estratégico de implantação do projeto “Feira de Conhecimento” para o ano de 2014,  já apresentado para todos os professores do ensino médio em reunião anterior realizada no dia 30 de outubro do corrente ano, como proposta da escola para o ProEMI. A reunião foi introduzida como um breve diagnóstico da escola, no qual a cidadania, entendida como comportamento socializado de limpeza pública, convivência social e uso consciente do bem público, foi considerada uma questão emergencial em vista dos problemas de depredação, indisciplina e falta de valores observados, sobretudo nos alunos mais novos do ensino fundamental II. Em função dessa necessidade, os professores entraram em acordo de que o projeto de Feira de Conhecimento do Ensino Médio deveria versar sobre os eixos de cidadania citados acima, colocados pelos professores orientadores como temas de pesquisa para os alunos do ensino médio, que além de estudar os problemas, devem elaborar um trabalho de conscientização através de ações pontuais em todos os turnos, com todos os alunos.  Também foi decidido que os professores que não demonstrarem interesse em participar do projeto como orientadores, poderiam participar como colaboradores dos professores orientadores, auxiliando-os no desenvolvimento dos trabalhos. Por fim, foi proposta e aceita a sugestão que incorporar a avaliação da dos trabalhos realizados para a Feira de Conhecimento, cujo valor ficou definido em 5,0 (cinco) pontos  nas notas bimestrais de todas as disciplinas, e o conceito de compromisso, usado para medir a participação dos alunos fosse usado como ferramenta de observação dos trabalhos realizados no contraturno, geridos pelos líderes dos grupos em relatórios de atividades apresentados ao professor orientador. Não tendo mais nada discutir no momento, a reunião foi encerrada. Não tendo mais nada informar, lavro e assino a ata junto com os demais presentes.

Excursão a Feira de Tecnologia em BH – 1º D e F 22/11/2013

A TECNOFEIRA 2013 aconteceu nos dias 22 e 23 de novembro com a exposição de 57 Projetos de Conclusão de Curso dos alunos da 3ª série do curso técnico em informática do COTEMIG.  Além dos estandes dos alunos expositores, a feira possui estandes institucionais do COTEMIG e espaços atrativos, como estandes de jogos, campeonatos e oficinas, sempre apresentando novidades na área de tecnologia, informática e sustentabilidade. As entidades apoiadoras do evento também expõem atrações variadas para o público. Nos auditórios do Minascentro acontecem palestras técnicas, ministradas por profissionais de renome no mercado.

Objetivo: Conhecer projetos desenvolvidos na área de Tecnologia de Informação
Trocar experiência com alunos do Curso Técnico

Ampliar o conhecimento relativo à tecnologia de informação, através da apresentação de projetos em diversas áreas

Feira do Conhecimento – 2º parte – Exposição 9-11-2013


Com certeza o fato mais surpreendente dessa etapa foi a autonomia que observamos na maioria dos alunos para concluir os trabalhos da feira. Não foi preciso lembra-los da data, não foi preciso “empurra-los” para terminarem as apresentações. Os alunos moviam-se autonomamente, corriam atrás, se mostravam dispostos, procuravam os professores para ajuda-los. Essa autonomia não apenas não era observada, como era sentida sua falta pelos professores. Daí a avaliação positiva da maioria em relação a feira: a apresentação dos alunos estava mais concreta, dominavam melhor o assunto, estavam amis dispostos, os trabalhos em sua maioria mais elaborados com temas originais, diferentes dos anos anteriores. Ao final da feira, era possível perceber nos alunos o orgulho da missão cumprida. O maior sucesso da feira consiste nisso: desenvolver, sobretudo no primeiro ano, a autonomia do trabalho pela disposição, a responsabilidade individual e coletiva sobre os resultados finais de um projeto coletivo, além, é claro, da aquisição de novos conceitos científicos pertinentes ao tema pesquisado. 

4º Bimestre : Avaliação

O quarto bimestre foi dedicado ao término do projeto Feira de Conhecimento e a retrospectiva do ano. O saldo do ano, do ponto de vista da coordenação, é positivo, embora os resultados sejam ainda muito subjetivos, isto é, ainda não podem ser observados a “olho nu”. Avançamos muito na construção de conceitos pedagógicos, na compreensão dos novos objetivos da educação pública e nas novas práticas educacionais. Porém, a aplicação desses novos conceitos ainda não foram efetivas, pois falta ainda consolidar os conceitos construídos. Assim sendo, o quadro que se adianta é a necessidade de voltar a esses conceitos, fixando-os, e aplicando-os em situações pedagógicas reais na sala de aula. 

A Feira de Conhecimento, por exemplo,  foi muito importante para esclarecer a definição prática do que significa trabalhar com projetos, algo que havia sido colocado para os professores desde o segundo bimestre, mas como foi observado durante os bimestres, o conceito de aula prática e, por extensão, o de projeto não estavam amadurecidos o suficiente para elaborarem sozinhos projetos de empregabilidade. O lado bom, é que agora temos uma referência concreta para planejar o próximo ano, e os resultados positivos da feira podem animar mais os professores a participar dos projetos escolares.  Outro ponto que o projeto da feira deixou claro, é a imaturidade para trabalharem autonomamente. Com as dificuldades observadas esse ano, poderemos traçar com mais objetividade os projetos, observando as dificuldades comuns deles.


Já retrospectiva feita através das reuniões de pais, apresentação no Festival de Música e Arte e finalização dos trabalhos e autovaliações, foi possível observar e projetar para a comunidade a “sacudida” que o REM fez na escola, como reuniões de professores mais objetivas e focadas em conceitos e práticas, estratégias para solucionar problemas imediatos colocados pelos próprios professores, dedicação dos alunos nos trabalhos para a Feira de Conhecimento e viagens de fim de ano. 

FEIRA DE CONHECIMENTO 1º PARTE – PALESTRAS

A fim de tornar a Feira de Conhecimento como o espaço propício para o desenvolvimento prático dos conhecimentos construídos nas empregabilidades durante o primeiro semestre, foi elaborado, junto com os professores das áreas de empregabilidade, projetos que envolvessem todo o conhecimento de forma produtiva e dinâmica, a partir dos roteiros em anexo. Tais roteiros foram incorporados como planejamento bimestral, transformando o projeto de Feira de Conhecimento no programa das empregabilidades para o terceiro e quarto bimestres. Incluiu-se também o trabalho de pesquisa realizado no contraturno como Conteúdos práticos extraclasse e a preparação para palestras como o trabalho de Conteúdos Interdisciplinares Aplicados para as turmas do REM Noturno.
Os  professores orientadores tiveram um mês, de 23 de agosto- quando o projeto foi apresentado a todos os alunos- a 28 de outubro – quando iniciaram as palestras -  para preparar seus grupos de pesquisa para organizar uma palestra de teor teórico que foi apresentado para uma turma de ensino fundamental e,ou uma do ensino médio, sorteadas pela comissão organizadora. As turmas do primeiro ano, apresentaram duas palestras, sendo uma necessariamente para uma turma de 9º ano, promovendo assim uma aproximação dos futuros alunos do Reinventando com as empregabilidades. Coube ao orientador não só acompanhar as pesquisas sobre o tema, mas também a metodologia de apresentação, a adequação da linguagem para o público e assistir a uma apresentação prévia para avaliação e correção de possíveis falhas da apresentação.
As palestras, embora teóricas, deveriam explorar recursos criativos de exposição para estimular o interesse do público, introduzindo o tema que será explorado na feira de conhecimento, sem, no entanto, adiantar o conteúdo do trabalho que será exposto na feira. As palestras tiveram durações de no máximo 50 minutos e todos os alunos do grupo deveriam participar dela. Os alunos do ensino médio apresentaram suas palestras durante o horário normal de aula do seu público-alvo – as turmas sorteadas- sendo o grupo de alunos acompanhado durante toda a palestra pelo professor responsável pela turma naquele horário, que  não só cedeu sua aula como permaneceu em sala durante toda a palestra. Ao final desta, foram distribuídos ao público um questionário com critérios pré-estabelecidos pela comissão organizadora para avaliar a palestra proferida. Essa avaliação foi transformada em nota usada para a pontuação final do grupo e equivaleu a 3,0 pontos.

REUNIÃO DE PAIS DA ESCOLA DOM FRANCISCO DAS CHAGAS DA COMUNIDADE RURAL DO CAREÇO

Apresentação do REM à comunidade 09/10/2013

O diretor da escola, Edson Fontes, e a coordenadora do REM, Ana Carolina, foram recebidos pela diretora Silvete Ferreira  para expor, primeiramente aos pais do 9º ano, e extensivamente a toda a comunidade, em linhas gerais a proposta do Reinventando o Ensino médio, tirando dúvidas sobre o sexto horário e o transporte, as visitas e aulas práticas, as empregabilidades e seus conteúdos.

12ª Reunião com professores

Apresentação da Cartilha de Disciplina – 25/09/2013
Reunião destinada a apresentação para apreciação dos professores da cartilha de disciplina com situações problemas para utilização dos meios propostos pela cartilha para solucioná-los com o intuito de testar a eficácia da cartilha. Além disso, foi pedido o maior engajamento dos professores no Projeto da Feira de Conhecimento, sobre o qual foram feitas algumas críticas e sugestões sobre o procedimento adotado para a participação dos professores avaliadores como o uso de critérios claros e objetivos, além do anonimato dos professores avaliadores.

Curso de Capacitação do REM

O curso de capacitação, de 09 a 13-09-2013 foi muito bom do ponto de vista da coordenação, que embora não tenha participado diretamente, pode contar com uma mudança na perspectiva dos professores sobre o próprio trabalho causada pela troca de informações e observações com colegas de outras escolas, permitindo assim aos professores realizarem uma autoavaliação de sua produção.  Os professores chegaram do curso cientes de falhas e motivados para dar uma nova guinada nos trabalhos do REM. A coordenação, durante a ausência dos professores,  preparou os alunos do REM para o projeto da Feira de Conhecimento, apresentando as necessidades e exigência desse novo projeto, reanimando as turmas e motivando-as para o trabalho prático que seria desenvolvido.  Assim, na segunda-feira, dia 16, tanto alunos quanto professores se encontraram e compartilharam em sala a nova motivação que ambos haviam desenvolvido durante a semana que havia se passado.

Essa parada, proporcionada pelo curso, foi fundamental para que a coordenação pusesse em prática a intervenção planejada desde o início do bimestre e formalizada através do projeto da feira de conhecimento, com o intuito de retornar o projeto para aulas práticas e construtivas.

11ª Reunião com os professores

O que é PIP – 28-08-2013

Reunião realizada como resposta às observações feitas sobre o conceito de aula prática observado nos discursos dos professores durante as oficinas de construção do PIP. Exposição de uma proposta pedagógica com recursos didáticos variados e apresentação do “Carrinho” ou Laboratório Móvel onde foram colocados exemplares de revistas temáticas existentes na biblioteca, boneco do corpo humano, jogos variados como UNO, detetive, jogo da vida, brinquedos pedagógicos para frações etc.  Apresentação em linhas gerais do projeto “Feira de conhecimento”.

Entrega para os professores dos planejamentos para Feira de Conhecimento como orientações para o trabalho em sala, durante o 3º e 4º bimestre, de acordo com reunião individual feita com cada professor em seu horário individual de CCH.

Visita a COPASA

Vista realizada DIA 27-08-2013 pela turma de Meio Ambiente e Recursos Naturais para ampliar o conhecimento sobre tratamento de água.

Palestra da contadora Rosária Ivanir da Silva


Palestra realizada 15-07-2013 da contadora Rosária Ivanir da Silva organizada pela profª Eloisa para os alunos de Gestão e Empreendedorismo com o objetivo de aprofundar o conceito de microempreendedor, como abrir o próprio negócio, como se cadastrar como microempreendedor. 

Reunião com líderes- noite

Ata da reunião com líderes de turma realizada no dia treze de agosto do ano de  dois mil e treze com a coordenadora do Reinventando o Ensino Médio na biblioteca da escola no horário  de 20:00 às 21:40 com os líderes do 1º ano E, Normando Alexandre de Jesus, e 1º ano F, Angélica de Freitas Almeida , na qual os alunos expuseram críticas e sugestões sobre o andamento do projeto. O primeiro tópico abordado na reunião foi a exposição do REM, ocorrido no sábado anterior – dia dez de agosto de dois mil e trezes, sobre a qual os alunos da empregabilidade de Gestão e Empreendedorismo e Tecnologia da Informação relataram não terem sido preparados para participar e informados sobre ela apenas na sexta-feira. Os líderes também foram informados sobre a Feira de Conhecimento a ser realizada em data ainda não definida, mas prevista para ocorrer no final do mês de outubro, sobre a qual a coordenadora sublinhou que os trabalhos a serem apresentados pelas  turmas de primeiro ano  devem ser os resultados dos projetos desenvolvidos nas aulas de empregabilidade. Em consequência da proximidade da feira de conhecimentos, foi levantada pela coordenadora a importância da confecção de uniformes para cada área de empregabilidade tanto para ser usado na feira quanto em viagens e visitas realizadas pelas turmas. Com base nessa necessidade foi estipulado um plano de ação para os líderes realizarem (ou para que um auxiliar por eles escolhido faça) no qual foram estipuladas as metas de  até dia vinte e oito de agosto criar através de um consenso com a turma o modelo da camisa de uniforme e até dia doze de setembro ter enviado o projeto da camisa para a empresa que a confeccionará. Logo após a definição dos prazos para a confecção de camisa, a coordenadora pediu que os líderes relatassem como tem sido as aulas de empregabilidade. A característica mais ressaltada em todos os relatos foi a de que as aulas estão “cansativas”, pois nelas o conteúdo é transmitido oralmente como apoio de apostila ou cópia do quadro.  Na área de Gestão e Empreendedorismo, os alunos apresentaram descontentamento, pois as aulas são teóricas e não rendem, repetindo a mesma atividade por várias aulas. Na área de Tecnologia da Informação, observou-se a crítica sobre a falta viagens e palestras agendadas e a monotonia das aulas em função da repetição do mesmo tipo de atividade em todas as aulas, a falta de aplicação das aulas para o mercado de trabalho e comentaram sobre a sugestão dada pelos alunos ao professor sobre uma viagem a FIAT em Juiz de Fora. Ao serem questionados sobre a indisciplina e evasão do turno noturno, os  alunos disseram sentir receptividade dos colegas ao sugerir o projeto de uma “Sexta Cultural” com exibição de filmes ou campeonatos de futsal. A reunião foi concluída, com o registro dos tópicos no caderno do líder, por parte dos líderes e com o destaque da coordenadora para as metas e prazos estabelecidos durante a reunião. 

Reunião com líderes de turma - manhã

Ata da reunião com líderes de turma realizada no dia treze de agosto do ano de  dois mil e treze com a coordenadora do Reinventando o Ensino Médio, Ana Carolina Fernandes Gonçalves, na biblioteca da escola em dois horários, de 10:40 às 12:00, com os líderes do 1º ano A, Macely Mayara Ferreira Freitas; 1º ano B, Talia Aparecida de Paula; 1º ano C, Cristiana Maria Amaral; 1º ano D, Railpho Araújo Coelho, na qual os alunos expuseram críticas e sugestões sobre o andamento do projeto. O primeiro tópico abordado na reunião foi a exposição do REM, ocorrido no sábado anterior – dia dez de agosto de dois mil e trezes, sobre a qual os alunos da empregabilidade de Gestão e Empreendedorismo relataram não terem sido preparados para participar e informados sobre ela apenas na sexta-feira, véspera da exposição, não tendo por isso, muito tempo para se prepararem. Os alunos ressaltaram seu desapontamento porque se sentiram sozinhos e perdidos na realização do trabalho, principalmente ao procurarem os professores para orientação. Segundo relato dos alunos, apenas a professora Eloisa Barbosa informou os alunos a respeito da exposição, enquanto a professora Anita Mattos afirmou não saber sobre a exposição e se negar a ajudá-los, pois era seu dia de folga. A coordenadora   informou que a exposição ficou definida pelos professores em reunião realizada dia dez de julho e registrada na circular número dois emitida no dia dezessete de julho do ano corrente, como consta a declaração de recebimento assinada pela professora. Segundo relato do líder, a turma de tecnologia da informação não foi informada e preparada para a exposição, sendo apenas convidada como as demais turmas para a reunião. A turma de Recursos Naturais e Meio Ambiente, segundo observações da líder, foi bem preparada, porém destacou a falta de recursos materiais que teria dificultado a apresentação, sem no entanto, prejudicá-la.  Os líderes também foram informados sobre a Feira de Conhecimento a ser realizada em data ainda não definida, mas prevista para ocorrer no final do mês de outubro, sobre a qual a coordenadora sublinhou que os trabalhos a serem apresentados pelas  turmas de primeiro ano  devem ser os resultados dos projetos desenvolvidos nas aulas de empregabilidade. Em consequência da proximidade da feira de conhecimentos, foi levantada pela coordenadora a importância da confecção de uniformes para cada área de empregabilidade tanto para ser usado na feira quanto em viagens e visitas realizadas pelas turmas. Com base nessa necessidade foi estipulado um plano de ação para os líderes realizarem (ou para que um auxiliar por eles escolhido faça) no qual foram estipuladas as metas de  até dia vinte e oito de agosto criar através de um consenso com a turma o modelo da camisa de uniforme e até dia doze de setembro ter enviado o projeto da camisa para a empresa que a confeccionará. Logo após a definição dos prazos para a confecção de camisa, a coordenadora pediu que os líderes relatassem como tem sido as aulas de empregabilidade. A característica mais ressaltada em todos os relatos foi a de que as aulas estão “cansativas”, pois nelas o conteúdo é transmitido oralmente como apoio de apostila ou cópia do quadro. Na área de gestão e empreendedorismo, ressaltou-se que as atividades desenvolvidas são de leitura de textos, responder questionários por escrito e preencher formulários. Na área de Recursos Naturais e Meio Ambiente, o uso do Datashow é prejudicado pelo tempo de instalação do aparelho e pelo abandono das aulas práticas no laboratório, frisando inclusive a perda do experimento iniciado pelo professor Luís Faria, que deixou a disciplina no final do segundo bimestre, também reclamaram da falta de palestras e viagens como complemento das atividades. Na área de Tecnologia da Informação, observou-se a mesma crítica sobre a falta viagens e palestras agendadas e a monotonia das aulas em função da repetição do mesmo tipo de atividade em todas as aulas. Ao serem questionados sobre a indisciplina durante as aulas, os alunos apontaram a conversa e a brincadeiras como as principais ocorrências causadas pelo desinteresse provocado pela aulas cansativas com metodologias pouco estimuladoras ou “interessantes”. Os alunos deram como exemplo as aulas do professor..., na qual observa-se maior participação e interesse em função da forma como as aulas são geridas, utilizando recursos que impedem a monotonia e, consequentemente, a indisciplina. A reunião foi concluída, com o registro dos tópicos no caderno do líder, por parte dos líderes e com o destaque da coordenadora para as metas e prazos estabelecidos durante a reunião. 

Reunião com a comunidade

Dia D  – 10-08-2013

Com o objetivo de apresentar os resultados da escola nas avaliações externas e as ações que a escola vem desenvolvendo para melhorar a qualidade do ensino oferecido, a equipe pedagógica junto com a coordenação do REM reuniu em slides as evidências do trabalho escolar explicando as estratégias adotadas pela escola como PIP, Complementação de Carga horária do professor, REM com aulas diferenciadas, PEAS e outros projetos desenvolvidos, com o intuito de que a escola não está de braços cruzados diante das dificuldades que surgem, mas que estamos trabalhando coordenadamente para o sucesso dos alunos. Depois da reunião os pais foram convidados para  ver a Feira do REM, na qual os alunos apresentaram o conteúdo das empregabilidades aos pais.

10ª Reunião com os professores

Dia D – Reunião com os professores – 07-08-2013

Com um objetivo principal de realizar um diagnóstico da realidade produtiva da escola e elaborar um plano de ações para melhorar os resultados da escola em relação ao acordo de metas, a reunião planejada foi composta de apresentação do diagnóstico através de slides e duas oficinas, nas quais os professores deveriam traçar o plano de intervenção pedagógica para suas turmas. Em relação ao PIP, foi exposta a relação complementar entre o REM e o CBC através do PIP, já que o conteúdo das empregabilidades põem em prática os conteúdos aprendidos no currículo básico. Durante a oficina, os professores do ensino médio foram convidados a se reunirem com os professores das empregabilidade para conhecer os projetos que estes estavam desenvolvendo com suas turmas e assim, porem planejar ações coordenadas com esses projetos, observando as necessidades que os alunos teriam para realiza-los. O Resultado dessa oficina foi negativo em termos práticos, porém muito importante em termos avaliativos. Na prática, a reunião não funcionou, muitos professores do CBC simplesmente se recusaram a participar dos grupos de empregabilidade, desses alguns  participaram de má vontade ao serem chamados individualmente para o grupo, fazendo comentários do tipo “vamos ver que moda vou ter que inventar agora”. Esse comportamento foi decisivo para que a direção e coordenação tomasse um novo rumo na forma de conduzir os trabalhos do REM, pois o comportamento dos professores, a rejeição e má vontade em aderir ao projeto, foi interpretado como a prova cabal de que sozinhos, eles não modificariam sua rotina, não alterariam sua forma de planejar e trabalhar com os alunos e que a coordenação teria que dar outro rumo ao planejamento. Foi a partir das observações feiras neste dia, juntamente com as observações feitas pelos alunos líderes em reunião posterior, que o nasceu uma semana depois, o projeto da Feira de Conhecimento.   

3º Bimestre: Motivação


O terceiro bimestre começou com uma avaliação preocupante: o Reinventando não havia motivado suficientemente os professores do CBC e CBCe e , consequentemente, não havia atingido satisfatoriamente os alunos, de modo geral. A avaliação por parte da coordenação também não estava nada boa, os professores – como os alunos já haviam observado bem - das áreas de empregabilidade já haviam encontrado uma “zona de conforto” seguindo apostilas de planejamento estratégico, de curso de informática, por exemplo. Em reunião com os líderes, os alunos registram a falta de motivação de alguns professores e as dificuldades com as disciplinas que estavam se tornando “teóricas” demais.  Por outro lado, os professores se queixavam, principalmente, da falta de autonomia dos alunos, que não traziam as atividades em dia e não mostravam dedicação dos trabalhos, como pode ser observado pelo rendimento mediano das turmas.  Esse quadro ficou bem esboçado na apresentação dos alunos no Dia D – Toda a comunidade faz a diferença, onde as professoras de Recursos Naturais fizeram com os alunos uma “feira” com os temas estudados durante o primeiro e segundo bimestre, Gestão e Empreendedorismo apresentou um banner com fotos e portfólios de alunos e Tecnologia de Informação, slides com fotos de aulas no laboratório.
Diante desse retrato, a solução foi intervir diretamente no planejamento das aulas, apresentando aos professores um projeto de caráter prático que envolvia a já tradicional feira de conhecimento. A ideia original da feira apresenta pelo diretor era estender o trabalho da feira de conhecimento em duas etapas: uma apresentação e palestras para os alunos da escola, além da exposição propriamente dita a comunidade. Associando esse projeto ao REM, foi passado aos alunos do primeiro ano que associassem o tema do trabalho a área de empregabilidade que cursavam e aos professores, foi orientado que transformassem o projeto dos alunos no conteúdo das aulas de empregabilidade, de maneira que todo o conteúdo teórico dado no primeiro e segundo bimestre fosse agora aplicado em simulações de situações e problemas reais.
A intervenção, embora não tenha sido bem vista no início tanto por professores quanto por alunos, apresentou resultados satisfatórios, pois deu novo fôlego às aulas de empregabilidade e motivou os alunos que responderam com mais entusiasmo e dedicação ao projeto. O curso de capacitação para os professores também contribui muito para injetar novo ânimo aos professores, que viram reforçadas pela Secretaria as demandas já colocadas pela coordenação sobre planejamento e gestão de aulas.
Assim, a conclusão que se chega é que as mudanças provocadas pelos projeto são muito maiores do que realmente pensamos ser e exigem uma intervenção mais concreta e precisa na “realidade escolar”, pois o projeto atinge direta e imediatamente na passividade existente no ambiente escolar, tanto em professores, quanto em alunos, mas também presente na equipe pedagógica e administrativa, engessada pelo laisse faire dos problemas cotidianos e roteiros prontos para resolvê-los. As experiências do primeiro e segundo bimestres deixam claro que a desmotivação é conveniente tanto aos professores quanto aos alunos, na medida em que funciona como justificativa para o fracasso. Porém, revelam também que a desmotivação é um ciclo vicioso causado pela falta de meios diversificados para enfrentar a imaturidade e dependência típicas da faixa etária dos alunos dos primeiro ano.

Nesse sentido, é preciso uma intervenção externa, é necessária uma ação ampla e universal que atinja simultaneamente professores e alunos, que tire ambos –ao mesmo tempo – de sua zona de conforto e exija uma resposta rápida e bem feita.  Se assim é, a função da coordenação não pode ser confundida com as funções da supervisão e vice direção. Pois enquanto a supervisão e vice direção atua diretamente sobre o trabalho do professor e do aluno, na análise e orientação da ação dos professores ou do alunos em relação aos objetivos específicos da escola, a coordenação atua sobre o ambiente escolar, na produção e resultados alcançados coletivamente através do trabalho coordenado de toda a equipe. 

Escolha de líderes de turma

Escolha de Líderes específicos das turmas de empregabilidade

                A escolha de líderes foi realizada a pedido da equipe NAPEM e consistiu em uma reunião com cada turma, apresentando-lhes as principais características de um líder e suas atribuições. Dois dias depois, a eleição foi realizada e os alunos escolhidos foram chamados para uma reunião, na qual leram o documento sobre a função e atribuições da função e receberam o caderno do líder, onde as sugestões e críticas da turma seriam anotadas e trazidas para as reuniões com a equipe NAPEM e a coordenação do REM. Dessa primeira reunião, as principais reclamações dos alunos foram quanto a falta de viagens e aulas práticas, pois – segundo eles – as aulas das empregabilidades eram tão teóricas quando as do CBC.
                Informados de uma “feira do REM” para os pais, os alunos foram orientados a aguardar as indicações dos professores sobre a forma como produziriam os trabalhos. Enquanto isso, foram anexadas à circular nº 2 para os professores, as observações realizadas pelos líderes de turma e da coordenação pelos projetos apresentados.

Leia o documento sobre liderança aqui. 

9ª Reunião de professores

Reunião com os professores das empregabilidades 03/07/2013


                Nessa reunião foram apresentadas as metas para o fim do bimestre, a atualização do portfólio e a entrega do planejamento do terceiro bimestre, apresentado e discutido a forma de apresentação dos trabalhos do REM na reunião com a comunidade, agendada para o dia 10/08.  Nesse encontro foi colocado pelos professores a falta de entrosamento de alguns professores, o que estaria dificultando o planejamento. 

8ª Reunião com os professores

Reunião com todos os professores das áreas 29/06/2013


                Esta reunião retomou as reflexões realizadas na última reunião sobre as causas e as possíveis soluções para a indisciplina dos alunos. Após um levantamento dos principais pontos colocados pelos professores e análise minuciosa desses, a equipe pedagógica contrapôs às sugestões e críticas dos professores, os impedimentos legais e reais, apresentando caso a caso e discutindo os aspectos legais e as condições reais de trabalho envolvidos. Eliminadas as soluções impedidas ou utópicas, concentrou-se nas soluções realmente possíveis e cabíveis, propondo um conjunto de medidas disciplinares cujo princípio norteador seria o “cuidado” e não a “punição”. Discutidos e votados item por item da proposta, foi acordado entre os participantes a produção de uma cartilha com os procedimentos para facilitar a execução das medidas. 

Veja os slides aqui.
Veja o vídeo sobre relação comunidade e escola.
veja o clip The Wall de Pink Floyd

                É importante registrar o sentimento de desapontamento por parte de muitos dos professores quando apresentados os impedimentos legais das ações que eles julgavam as mais adequadas formas de resolver o problema da indisciplina. Esse desapontamento revela a falta de conhecimento das leis que regulam o trabalho escolar e falta de assimilação dos princípios da pedagogia contemporânea. Também sugere uma tentativa de fuga da própria realidade, já a própria condição das famílias atendidas pela escola não permite que os alunos possuam certos pré-requisitos, por exemplo.

                Novamente foi reforçado a necessidade de aulas práticas que condigam com a realidade cognitiva dos alunos e os envolva nas atividades escolares, levando-os a associar a indisciplina a estratégias e metodologias pouco atrativas para o público-alvo. 


7ª Reunião com professores

Reunião com professores das empregabilidades 19/06/2013
             Reunião realizada com os professores Eloisa Barbosa, Humberto e Antônio Junior para apresentar o novo modelo e forma de metodologia aos professores, acertar data de entrega do planejamento do terceiro bimestre e a forma de preenchimento do diário. Nessa reunião ficou também discutida a importância de tentar aproximar as empregabilidades, tornando o trabalho interdisciplinar. Das discussões gerou-se o mapa abaixo.


             Essa foi uma reunião importante, pois nela surgiu o embrião da cooperação e mais claramente a concepção de prática que tanto buscávamos, que surge da ideia de construir organizações comerciais ou sociais (empresas ou ONGs) que prestam serviços, induzindo os alunos a realizarem trabalhos práticos com resultados concretos.

6ª Reunião com os professores

Reunião com os professores de todas as áreas – 08/06/2013

                Foi notado pela equipe pedagógica, as constantes referências pelos professores à indisciplina como um problema urgente, reconhecendo que a indisciplina é também uma das consequências da falta de planejamento e de metodologias tradicionalmente passivas, a equipe como um todo preparou uma reunião na qual os professores pudesse colocar de maneira aberta, porém objetiva, os problemas e desafios que enfrentam em sala de aula, apontando a partir de suas práticas soluções viáveis. Veja os slides aqui. Depois de refletirem o tipo, causa e soluções para a indisciplina de cada turno, os professores apresentaram suas discussões para todos, compartilhando suas ideias e reflexões. Veja a descrição da metodologia das oficinas aqui. 

Equipe pedagógica apresentando os conceitos para reflexão.


professores discutindo entre si os problemas de cada turno

apresentação do mapa conceitual gerado a partir das reflexões

Nos mapas  foram registrados  problemas, causas e soluções

                A partir dos resultados apresentados, pode-se observar que as reuniões anteriores tiveram pouca influência na forma como os professores interpretaram o fenômeno da indisciplina. Associando-a sempre a falta de suporte familiar e estrutura escolar para lidar com o problema, as causas apontadas estavam na maior parte das vezes fora da sala de aula, enquanto a noção de “punição” era explícita nas soluções apresentadas, bem como a desmotivação provocada pela progressão parcial era o principal responsável pela situação atual da indisciplina na escola. Algumas sugestões, entretanto, versavam sobre mudanças na sala de aula como a adoção de recursos didáticos e orientação dos alunos. 

5ª Reunião com professores

Reunião com os professores de todas as áreas – 05/06/2013

Equipe pedagógica preparando a reunião

A reunião da quarta-feira, 05 de junho, foi motivada pelos resultados das oficinas da reunião anterior, do dia 18 de maio, nas quais foram realizados pelos professores uma produção de textos refletindo sobre sua própria prática e um planejamento bimestral, que refletiram vários conceitos equivocados sobre aula prática, recursos e CBC. Essa prática interessa muito ao projeto Reinventando, pois esses conceitos são fundamentais para o desenvolvimento adequado dele. Assim, a reunião pretendia funcionar como uma capacitação voltada para corrigir pequenos equívocos adquiridos nas atividades diárias de sala de aula.
Reunião com professores
Novamente foi observado grande resistências dos professores diante da apresentação dos conceitos e, principalmente, em produzir um planejamento de atividades em nova oficina. Embora a alta rejeição às novas estratégias e conhecimentos, podemos também constatar a adesão de alguns professores que durante o bimestre demonstraram assimilar a sua prática algumas delas.
Para o Reinventando, essas novas estratégias duas vezes importantes: para os professores das empregabilidades que precisam dominá-las para planejar e realizar adequadamente os objetivos práticos do projeto e para os professor do CBC que precisam assimilar novas formas de planejamento para trabalhar em conjunto com os professores das empregabilidade, pois a participação dos professores do CBC no Reinventando depende da incorporação da prática do planejamento e concepção de práticas pedagógicas dinâmicas na organização do trabalho diário.
No entanto, essa empresa não tem sido fácil, por vários motivos, sobretudo a falta de formação continuada e a resistência dos professores às mudanças, que fazem da implantação do Reinventando um desafio muito maior do que apenas colocar um projeto em prática, mas em transformar o espaço e ações escolares, adaptando-os às necessidades do mundo contemporâneo.  

4º Reunião com os professores

Reunião com os professores das empregabilidades 29/05/2013

Essa reunião foi realizada no laboratório de informática da nossa escola e contou com a presença dos professores Antônio Junior Carvalho, Anita Mattos, Maria Cristina, Eloisa Barbosa e Humberto Lopes. O professor Luis Faria foi, portanto, o único professor ausente. O objetivo desse encontro era esclarecer alguns pontos sobre as atribuições de cada profissional dentro do projeto, pois havia sido diagnosticado uma confusão nos papeis atribuídos, causando alguns impasses na organização e planejamento, sobretudo e aulas práticas e excursões.  Outro ponto importante destacado foi a importância do planejamento e de sua entrega em dia, inclusive para o agendamento de visitas técnicas e colaboração nas aulas práticas. Os professores foram lembrados, mais uma vez, da participação do curso virtual da Magistra e de seu caráter obrigatório. Por fim, os professores foram orientados quanto a produção do portfólio virtual e apresentados ao blog da coordenação do reinventando da nossa escola, gerenciado pela coordenadora. Veja os slides aqui.

A maior motivação para esse encontro foi sem dúvida a necessidade de fazer convergir o trabalho entre os professores das empregabilidades, que estavam mais dispersos, envolvidos em seus próprios projetos e planejamentos, interagindo pouco entre si. Nesse sentido, a reunião obteve resultados positivos, entre eles a definição entre os professores de um reunião quinzenal das empregabilidades para acertos e discussões específicas.


Blogs e páginas do Facebook criados pelos professores para interagir com os alunos


3ª Reunião com professores

Reunião Geral com os professores
18/05/2013


Especialistas e diretor dão início a reunião

A reunião com os professores foi direcionada para a prática pedagógica, veja aqui os slides da reunião, mais especificamente sobre planejamento e foi dividida em duas partes. Na primeira parte, foi assistido um pequeno documentário sobre planejamento, veja aqui, no final do qual foi pedido aos professores que realizassem uma produção de texto, refletindo sobre sua própria prática. O resultado dessa etapa confirmou as minhas suspeitas sobre as dificuldades que havia sentido antes: falta de metodologia, de técnica, para realizar planejamento.  Ao serem questionados sobre suas práticas, os professores - em sua maioria, mas não todos – se desviaram do assunto principal – prática pedagógica – para expor as dificuldades e obstáculos que enfrentam diariamente, fugindo não apenas do tema, mas dá oportunidade de refletir sobre si e seu trabalho.

professores presentes 

A fuga iniciada na produção textual continuou durante a segunda etapa da reunião, quando foi realizada uma oficina de planejamento com um modelo específico dado e explicado pela equipe pedagógica. Desde professores que se recusaram a realizar a tarefa completamente, até a recusa em seguir um modelo e mesmo a reclamação de que era um “absurdo” pedir a professores que fizessem uma produção textual, o diagnóstico é claro: profissionais que não reconhecem o próprio trabalho, que se negam a refletir sobre sua própria prática e, por conseguinte, a mudá-la.  O sentimento de afronta experimentados pelos professores durante a reunião, também corrobora para a interpretação de falta leitura, estudos, pré-requisitos que a instâncias superiores pressupõem que os professores possuem.
professores durante a oficina 

O discurso pedagógico que fundamenta o REM está apoiado na vanguarda do pensamento pedagógico que dá ênfase ao gerenciamento da sala de aula, das metodologias e planejamentos, critérios que entraram na agenda do pensamento pedagógico pouquíssimo tempo e exige que o profissional esteja em constante capacitação. No entanto, a própria inclusão da capacitação do professor como tempo incorporado a carga horária do professor é recente e ainda não está completamente organizada.

Ao implantar o REM é fundamental que toda a equipe docente da escola seja capacitada nas formas de planejamento das aulas pela perspectiva do aluno, o que exigirá da supervisão escolar não apenas apoio mas engajamento no projeto. Sendo necessário planejar as reuniões pedagógicas em torno dessa nova formação. A partir dos resultados, sobre tudo das produções textuais e planejamentos apresentados pelos professores, foi realizada uma série de reuniões com a finalidade de atualizar os professores sobre as novas exigências pedagógicas impostas antes pela sociedade contemporânea, para as quais o REM seria uma resposta.

Palestra sobre saúde sexual

A segunda atividade foi realizada com a palestra da bioquímica Paola, integrante do NASF, para os alunos do primeiro ano noturno sobre saúde sexual, como parte das atividades de Conteúdo Interdisciplinares Aplicados sobre a importância do conhecimento escola para vida pessoa e profissional.





Passeata: combate a exploração sexual infantil

Foram realizadas duas atividades de extensão no colégio, no qual o REM foi incorporado.
A primeira atividade foi realizada junto com entidades sociais da prefeitura de Ervália, NASF, CRAS, na qual os alunos do primeiro ano participaram realizando cartazes de apoio e modelos de folder, além do envolvimento do grupo de teatro e concurso de redação para o terceiro ano.
Passeata envolvendo alunos de várias escolas

Blitz com entrega de folders pelos alunos da escola

Teatro sobre a importância da denuncia de casos de exploração sexual.


Reconhecimento: 2º bimestre

2º Bimestre – 02/05 a 12/07/2013
Reconhecimento

O trabalho da coordenação do segundo bimestre foi orientado pela necessidade observada de trabalhar principalmente como o prática do planejamento, que associada a necessidade de reconstrução do PPP e do RE, deu origem ao trabalho coletivo da coordenação e da equipe pedagógica a uma série de reuniões voltadas para a prática pedagógica e a disciplina escolar.  Além disso, participamos também de algumas atividades conjuntas com a comunidade com a passeata contra a exploração sexual infantil e saúde sexual promovida pela secretaria municipal de saúde.  Também começou nesse bimestre o acompanhamento da equipe NAPEM e curso de capacitação virtual da Magistra e teve, exatamente, em função desse apoio o caráter de experiência de reconhecimento das falhas e dos acertos do primeiro bimestre.
Durante o segundo bimestre, os professores foram orientados a montarem seus portfólios, atividade que durou todo o bimestre em função do tempo e disponibilidade dos professores para organizar o material e produzir textos reflexivos sobre própria prática.
O planejamento das atividades de Conteúdos Interdisciplinares Aplicados, por exemplo, foi repensada em função do envolvimento dos professores do primeiro ano na sua elaboração e execução. Para tanto foram formuladas produções de textos a respeito do conceito de empregabilidade e a contribuição de cada uma das disciplinas para a capacitação dos alunos.
Nas aulas de Gestão e Empreendedorismo, forma realizadas duas visitas técnicas à confecção e drogaria da cidade, além de debates baseados em situações problemas. Em Recursos Naturais bem como Tecnologia da Informação, o uso do laboratório de informática foi essencial para realizar o projeto de conscientização sobre água e alimentação pelo facebook, e construção de currículos profissionais para a construção do escritório de contabilidade do TI.  Enquanto o professor Luiz Faria, juntos com os alunos do 1º C, construíram o Laboratório Natural, onde realizaram experimentos relacionados a tratamento de água

O reconhecimento da necessidade de planejamento, que orientou as ações do segundo bimestre, aumentou na última reunião entre os professores a possibilidade de interação entre as empregabilidades, assim como entre o primeiro e segundo bimestre a necessidade de encontros periódicos observadas pelos próprios professores gerou encontros quinzenais entre eles. Dessa forma o planejamento do terceiro bimestre parece nos conduzir a uma série de ações que em direção a coesão entre os professores do REM, entre os professores do REM e da escola e do REM com a comunidade. 

Práticas Exitosas do 1º Bimestre

Tecnologia da Informação: Diante das dificuldades, o nosso laboratório possuía apenas 6 computadores –do projeto PROINFO – funcionando, o professor Antônio Júnior dedicou-se a colocar os outros 14 em funcionamento fazendo por conta própria uma assistência técnica. Além disso, a maioria dos alunos não tinham contato algum com computador, mas ao fim do bimestre já sabiam ligar, desligar, manusear teclado e mouse, além de se apropriar de vocabulário próprio da área. Muitos conheceram através da aula o ambiente virtual, criaram e-mail e conheceram através de sites de busca o potencial de informações da internet.


Meio Ambiente e Recursos Naturais: A professora Maria Cristina conduziu os alunos a criação de projetos educacionais como visitas às escolas próximas sobre o uso consciente da água e debates. Enquanto o professor Luiz Faria, criou – junto com os alunos do 1º C, promoveu aulas sobre a origem da água que os alunos consumiam em suas casas, como análise no microscópio da escola.



Gestão e Empreendedorismo: Com um professor a mesmo, a professora Eloisa Barbosa se desdobrou para introduzir os conceitos teóricos da Administração que culminou em um trabalho de equipe sobre marketing, enquanto a professora Anita Mattos  iniciou um projeto de empreendedorismo com os alunos, transformando a criação da camisa da turma em uma empreitada comercial na qual os alunos puderam se envolver em situações comerciais de contrato.  O professor Tiago Silva, contratado já na metade do bimestre, criou um plano único de estudo condensando os tópicos principais para o primeiro bimestre.


Conteúdos Aplicados Interdisciplinares: Foi aplicado um questionário com questões interdisciplinares sobre “água” e construção de cartazes para conscientização da própria comunidade escolar. A participação dos alunos do curso noturno, no entanto, não teve uma boa participação, a produtividade foi muito baixa em decorrência da falta de motivação gerada pela forma de trabalho – questionário-, e pelo fato do trabalho ser extraclasse –alunos trabalhadores sem tempo para realiza-los, veja o projeto aqui. 

2º Reunião: CBC e CBCe

Reunião Geral – 13/04/2013
Reunião com professores
A reunião de professores foi dividida em duas partes. Na primeira, foram apresentados os tópicos relevantes a rotina escolar como PIP, Avaliações, simulados. A equipe pedagógica apresentou as propostas de reelaboração do projeto Simulado, tornando-o mais próximo do ENEM e de aplicação uma avaliação do professor pelo aluno.

Na segunda parte, os professores da área comum se dividiram em grupo para analisar o projeto das salas-ambientes, veja-o aqui,  para construir regras e metodologias de uso, bem como tentar estimular o uso dos futuros recursos como recursos pedagógicos. Dessa oficina, veja o roteiro aqui, foi gerada a segunda parte do projeto de implantação das salas ambiente, na qual são definidas as formas de uso das salas. 

Enquanto isso, os professores do REM se reuniram para avaliar o primeiro bimestre e receber instruções para o planejamento do segundo bimestre. Nessa reunião, foram observadas pelos próprios professores que "algo” não estava certo. Como eu, enquanto coordenadora, vinha acompanhando individualmente o trabalho dos professores e já havia percebido isso, apresentei minhas observações sobre a nossa prática – que tinha uma proposta ainda muito teórica e fragmentada – e propus um novo modelo de planejamento de projeto fundamentado em “simulações” de situações reais. Ponderada pelos professores, a nova proposta surtiu efeito imediato e surgiu as primeiras inspirações para projetos do segundo bimestre. 

1º Reunião de Professores

1º Reunião de professores – 04/03/2013
Planejamento Anual
Desastre completo: apenas 7 professores do mais de 15 compareceram à reunião. Nela, foi oferecido um modelo de planejamento anual com base no qual projetaríamos o bimestre. A ideia era que os professores se reunissem durante o planejamento para encontrar os pontos em comum entre as diversas disciplinas que permitiriam criar um projeto interdisciplinar.  Porém, a dificuldade em planejar anualmente com ementas e CBC, inviabilizou completamente o trabalho, resultando em trabalhos individuais, onde cada professor pontuou para si mesmo os temas e tópicos de sua disciplina apenas para o primeiro bimestre.


Embora tenha sido um fracasso em termos de produtividade, essa reunião foi fundamental para orientar meu trabalho de coordenação. Tendo em vista a interdisciplinaridade inerente do projeto e total dependência do planejamento para criar as aulas práticas que estão no cerne do REM, não tive outra alternativa a não ser me debruçar sobre a prática do planejamento, primeiro estudando, pois também eu como professora tinha as mesmas deficiências que todos os meus colegas, e depois construindo essa habilidade nos professores. 


1º Bimestre: Contato Inicial

Jackson Pollock

Intitulo o primeiro bimestre como contato inicial, pois assim interpreto o modo como trabalhamos, nós estávamos literalmente pisando em ovos, pois não tínhamos ideia alguma do que fazer. A equipe NAPEM regional ainda não estava montada, a primeira visita deu-se exatamente no final do primeiro bimestre, o curso de capacitação da Magistra ainda não havia iniciado, as primeiras atividades das áreas iniciaram também no final do primeiro bimestre. Portanto, éramos como pais e mães de primeira viagem, sozinhos, com um filho no colo sem ninguém para nos ensinar o que e como fazer.

Revendo agora a nossa experiência inicial, percebo que fomos (me refiro não só a nós do David Procópio, mas a todas as escolas que já implantaram o REM) corajosos, criativos e profissionais diante do desafio que o isolamento e falta de experiência nos impunha. Na ânsia de conseguir controlar o fluxo das atividades e responsabilidades da coordenação, tomei de empréstimo o guia do especialista das supervisoras e criei para mim, com base na resolução SEE 2052 de janeiro de 2013 um plano de ação para o 1º semestre, acesse aqui.

Também tentei, através de uma reunião marcada com todos os professores do 1º ano, realizar um planejamento anual com base na ementa que havia sido disponibilizada no CRV, bem como a formulação do projeto dos Conteúdos Interdisciplinares Aplicados(CIA). Essa reunião, no entanto, não funcionou. Poucos professores participaram e as atividades do CIA  apenas sugeridas não chegaram a ser elaboradas.

Foi quando percebi que o entrosamento dos professores necessário para o planejamento das atividades seria mais complicado do que havia imaginado e que a metodologia que havia exposto na reunião do início do ano realmente não tinha surtido qualquer efeito. O planejamento é essencial para que o REM funcione e o professor, hoje, não possui formação para tal. Acostumados a planos de aula focados no conteúdo e não nas habilidades, embora o CBC desde 2004 imponha essa perspectiva no currículo escolar, os professores demonstraram dificuldades, muitas, em fazer um planejamento e muitos literalmente “fugiram” dessa atividade.  Em reação a essa “fuga” por desconhecimento dos professores é que me aproximei da equipe de supervisão e pedi para participar da elaboração das reuniões pedagógicas, colocando para supervisão as minhas necessidades enquanto coordenadora do REM que se aproximavam das necessidades da própria supervisão quanto ao trabalho dos professores da área comum.

Enfim, esse contato inicial foi importante para conhecer aquele que acredito ser o principal obstáculo na implantação do REM: o planejamento das aulas. Durante todo o bimestre, me deparei com as dificuldades dos professores em planejar atividades, e não temas de aula, de prever essas aulas e o que seria necessário para elas; foi com base nelas, que programei a agenda do segundo bimestre.