Com certeza o
fato mais surpreendente dessa etapa foi a autonomia que observamos na maioria
dos alunos para concluir os trabalhos da feira. Não foi preciso lembra-los da
data, não foi preciso “empurra-los” para terminarem as apresentações. Os alunos
moviam-se autonomamente, corriam atrás, se mostravam dispostos, procuravam os
professores para ajuda-los. Essa autonomia não apenas não era observada, como
era sentida sua falta pelos professores. Daí a avaliação positiva da maioria em
relação a feira: a apresentação dos alunos estava mais concreta, dominavam
melhor o assunto, estavam amis dispostos, os trabalhos em sua maioria mais
elaborados com temas originais, diferentes dos anos anteriores. Ao final da
feira, era possível perceber nos alunos o orgulho da missão cumprida. O maior
sucesso da feira consiste nisso: desenvolver, sobretudo no primeiro ano, a
autonomia do trabalho pela disposição, a responsabilidade individual e coletiva
sobre os resultados finais de um projeto coletivo, além, é claro, da aquisição de
novos conceitos científicos pertinentes ao tema pesquisado.
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